No dia 11 de setembro, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um pedido para que a juíza Tanya Chutkan se afastasse do caso em que é acusado de interferir nas eleições presidenciais de 2020. A solicitação, feita por seus advogados, argumenta que a juíza demonstrou parcialidade em relação a Trump devido a comentários prévios. Os advogados alegaram que essas declarações comprometem a imparcialidade do processo, embora especialistas jurídicos tenham considerado improvável que o pedido seja aceito, pois dependeria da decisão voluntária da própria juíza Chutkan.
O julgamento de Trump, marcado para 4 de março de 2024, trata das suspeitas de interferência nas eleições de 2020, nas quais ele foi derrotado pelo democrata Joe Biden. O ex-presidente, que é considerado favorito para a indicação presidencial republicana em 2024, declarou-se inocente das acusações. Em seu pedido de afastamento da juíza, os advogados de Trump citaram comentários anteriores feitos por Chutkan em sentenças relacionadas aos manifestantes que invadiram o Capitólio em janeiro de 2021. Em uma decisão de outubro de 2022, Chutkan descreveu o evento como “uma tentativa violenta de derrubar o governo”.