Em 2023, a Amazônia enfrenta uma das piores temporadas de queimadas em décadas, um problema urgente que requer atenção. No entanto, o que chama a atenção não é apenas a magnitude das chamas, mas o silêncio ensurdecedor que permeia a esfera pública.
Esse cenário de inação tem sido associado à relação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com a causa ambiental. Nesse alinhamento político, a classe artística, os principais meios de comunicação e os órgãos competentes parecem notavelmente silenciosos diante do que ocorre na região amazônica.
A falta de reportagens especiais na televisão, a ausência de plantões de urgência interrompendo a programação e a notável falta de mobilização por parte de ativistas e grupos ambientais levantam sérios questionamentos. O silêncio diante dessa crise já dura quase 1 ano, e é preocupante, dada a importância da Amazônia na regulação do clima global e na preservação da biodiversidade. O contexto político e a apatia têm prejudicado os esforços para enfrentar essa ameaça, que merece maior visibilidade e ação.