O mecânico Anderson Givago Marinho, 35 anos, que foi vítima de um brutal assassinato a tiros juntamente com sua esposa e filha em um canavial de Votuporanga, tinha um histórico criminal, tendo sido preso em 2015 por tráfico de drogas. Na ocasião, Anderson foi detido com Ricardo Luis Pedro, conhecido como o “rei do tráfico”, no bairro São José, em Olímpia, interior de São Paulo.
Anderson partiu de Olímpia com sua esposa, Mirele Regina Beraldo Tofalete, e a filha do casal, Isabelly Tofalete Marinho, 15, com o objetivo de comemorar os 32 anos de Mirele. No entanto, os corpos dos três foram encontrados com marcas de tiros em uma estrada rural de Votuporanga, mais de 80 km distante do destino planejado.
O histórico criminal de Anderson revela que ele foi preso em 2015, em cumprimento a um mandado de prisão, por envolvimento com o tráfico de drogas. Condenado em dezembro daquele ano a dois anos e um mês de pena, já iniciada no regime semiaberto, Anderson recebeu o benefício de cumprir o restante da pena em prisão domiciliar em abril de 2016.
A Polícia Civil está investigando o caso como triplo homicídio, e até o momento, nenhum suspeito foi identificado ou preso. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo informou que peritos encontraram diversas munições no local onde os corpos foram encontrados, e as autoridades seguem em diligências para elucidar o crime. A família foi sepultada nesta terça-feira, em Olímpia, sem velório.