Um dos fugitivos da penitenciária federal de Mossoró (RN) na quarta-feira (14) tem um passado sombrio envolvendo sequestros de políticos e empresários na Bolívia. Deibson Cabral, conhecido como Tatu, foi capturado em 2015 na fronteira do Brasil com a Bolívia, portando dólares em espécie e uma arma de fogo. Ele fazia parte de uma quadrilha responsável pelo sequestro do então prefeito de Filadélfia, na Bolívia, Juan Carlos Zabala.
Deibson, ligado ao Comando Vermelho, é considerado um dos criminosos mais perigosos do país e responde por uma série de crimes, incluindo assassinatos em larga escala. Sua fuga, junto com outro detento, Rogério da Silva Mendonça, marca um episódio sem precedentes na história das penitenciárias federais do Brasil. Ambos foram transferidos do Acre após uma rebelião que resultou em mortes, representando uma ameaça significativa para a segurança do presídio.
O caso de Deibson Cabral ressalta os desafios enfrentados pelas autoridades no combate ao crime organizado e à fuga de criminosos de alta periculosidade das instituições prisionais federais.