Na madrugada desta segunda-feira, uma revelação chocante abalou o ambiente festivo do Carnaval na Sapucaí. Dois indivíduos ligados a um prestigiado camarote foram detidos por uma prática inaceitável: a manipulação de alimentos em um banheiro improvisado. Segundo o Ministério Público do Rio (MPRJ), os alimentos estavam sendo preparados entre objetos pessoais, como meias e mochilas, sem as condições mínimas de higiene e segurança alimentar.
A detenção ocorreu durante uma operação conjunta envolvendo o MPRJ, agentes do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (Ivisa-Rio) e policiais civis da 6ª DP (Cidade Nova), em resposta a denúncias recebidas pelas autoridades. A dona do buffet, identificada como Sefora de Oliveira Leite de Jesus, e uma pessoa responsável pelo espaço, Ayla Almeida Amansio, foram presas em flagrante por crime contra as relações de consumo.

A situação encontrada pela promotora Rosemary Duarte durante a operação foi descrita como chocante e repugnante. A falta de cuidado com a manipulação dos alimentos e a ausência de um ambiente adequado para seu armazenamento evidenciaram uma negligência alarmante com a saúde dos frequentadores da Sapucaí.
A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) anunciou a interdição temporária do serviço de buffet durante os desfiles, como medida preventiva. O espaço, situado no Setor 13 do Sambódromo, foi alvo de críticas por não possuir autorização para instalar uma cozinha no local, além de utilizar o banheiro de forma irregular para o preparo dos alimentos.

Nas redes sociais, a repercussão do caso foi intensa, com muitos usuários expressando indignação com a falta de higiene e os potenciais riscos à saúde associados à prática irresponsável. A defesa da responsável pelo camarote Lounge Sapucaí não foi localizada, mantendo o espaço aberto para manifestações e esclarecimentos adicionais.

