Close Menu
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Tempo de NoticiasTempo de Noticias
    • Início
    • Política
    • Polícia
    • Entretenimento
    • Famosos
    • Mundo
    Tempo de NoticiasTempo de Noticias
    Início » PF e CGU investigam 20 faculdades por suposta fraude para receber recursos do Fies
    Brasil

    PF e CGU investigam 20 faculdades por suposta fraude para receber recursos do Fies

    RedaçãoBy Redação12/04/2023
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn WhatsApp Pinterest Email

    Justiça autorizou bloqueio de R$ 21 milhões; lista de instituições não foi divulgada. Esquema com servidores e advogados inseria dados falsos em sistema e liberava venda de títulos do Fies, diz PF.

    A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram na quarta-feira (12) uma operação contra supostas fraudes praticadas por criminosos usando títulos públicos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

    Segundo a corporação, 77 policiais cumprem 20 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em sete estados: Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe.

    Há, ainda, autorização judicial para o bloqueio de quase R$ 21,3 milhões – valor estimado dos prejuízos causados à União com as fraudes.

    Ao todo, 20 faculdades supostamente beneficiadas pelas fraudes são alvo da operação; a lista não foi divulgada. A CGU diz que os valores já apurados pagariam integralmente a formação superior de pelo menos 50 alunos em cursos de cinco anos.

    Os envolvidos no esquema, de acordo com a Polícia Federal, inseriam informações falsas no sistema usado pela União para gerenciar as instituições de ensino vinculadas ao Fies.

    Essas informações falsas levavam o governo federal a recomprar títulos públicos do Fies que estavam com as faculdades e entidades mantenedoras – injetando dinheiro em instituições que, na verdade, não cumpriam os requisitos mínimos para essa operação (entenda abaixo).

    Há, ainda, casos em que os suspeitos cadastraram financiamentos estudantis fora do prazo regimental, beneficiando estudantes de modo individual.

    Segundo as investigações, a fraude envolvia:

    • servidores do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – órgão vinculado ao Ministério da Educação que distribui e executa a maior parte do orçamento federal para o setor;
    • funcionários terceirizados, também contratados pelo FNDE;
    • advogados e escritórios de advocacia especializados em “direito educacional” que representavam instituições de ensino.

    O esquema, segundo a PF

    As fraudes, segundo as investigações da Polícia Federal, atingem um sistema complexo de transferências financeiras entre o governo e as universidades.

    Ao aderir ao Fies, as faculdades deixam de receber as mensalidades diretamente do aluno – e são pagas, pela União, em forma de títulos da dívida pública.

    O estudante faz o curso e só começa a pagar o financiamento bancário após a formatura.

    Esses títulos não podem ser comercializados, mas as faculdades podem usar para:

    • quitar dívidas tributárias junto ao governo;
    • pagar tributos administrados pela Receita, caso não tenham dívidas anteriores;
    • vender os papéis de volta ao governo – apenas se não houver dívidas tributárias que possam ser compensadas.

    Essa última opção, em que as faculdades trocam os títulos por “dinheiro vivo”, exige a apresentação de uma Certidão Negativa de Débitos ou de uma decisão judicial (no caso das instituições inadimplentes).

    Essa última opção, em que as faculdades trocam os títulos por “dinheiro vivo”, exige a apresentação de uma Certidão Negativa de Débitos ou de uma decisão judicial (no caso das instituições inadimplentes).

    A fraude, segundo a PF, envolvia justamente a inserção de certidões ou decisões judiciais forjadas no sistema do FNDE.

    Com isso, essas faculdades, que em tese só poderiam usar os títulos do Fies para quitar impostos, foram “autorizadas” ilegalmente a vender os títulos de volta ao governo.

    Ainda de acordo com a PF, de um lado, os servidores e funcionários terceirizados do FNDE recebiam vantagens indevidas para cadastrar liminares falsas que, na prática, liberavam as faculdades para vender títulos do Fies.

    Esse grupo também criava financiamentos individuais por conta própria, fora dos prazos dos editais, para beneficiar estudantes.

    A PF cita que uma empregada terceirizada chegou a adulterar os dados do próprio financiamento estudantil e do companheiro.

    De outro lado, advogados das faculdades beneficiadas atuavam junto a esses servidores para conseguir os processos de recompra dos títulos públicos.

    Fonte: G1

    CGU Destaque Fies fraude PF
    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr WhatsApp Email

    Postagens Recentes

    A Cabrini, ex-vereador Gabriel Monteiro nega crimes: “Estuprador é verme, não sou isso”

    19/05/2025

    Nikolas Ferreira entra com pedido de impeachment contra Dino

    16/05/2025

    Lula prepara terreno para nomear Boulos à Secretaria-Geral da Presidência

    15/05/2025

    Defesa de Bolsonaro pede suspensão de audiências no STF sobre trama golpista

    14/05/2025

    Lula compara sua eleição à revolução comunista de Mao e diz que Brasil e China tiraram milhões da pobreza

    13/05/2025

    Dois remédios baratos para o colesterol podem evitar 2º ataque cardíaco

    12/05/2025
    Add A Comment

    Comments are closed.

    • Facebook
    • Instagram
    Últimas Notícias

    STF revoga prisão de Mauro Cid minutos após detenção; militar será ouvido pela PF

    13/06/2025

    Lula chama Bolsonaro de “covardão” e critica atuação da Vale em Mariana

    13/06/2025

    PF investiga corrupção eleitoral no AM após R$ 800 mil serem encontrados em jatinho fretado por prefeitura

    12/06/2025

    Massacre em escola na Áustria deixa ao menos nove mortos; ex-aluno é apontado como atirador

    10/06/2025
    Facebook X (Twitter) Instagram Pinterest
    © 2025 Tempo de Noticias.Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.