No dia 16 de outubro de 2023, o Rio Negro alcançou uma seca histórica, marcando apenas 13,59 metros. Descendo continuamente, as águas atingiram níveis nunca antes vistos em 121 anos, permanecendo abaixo dos 13 metros. Esta situação causou impactos notáveis, com o rio se afastando do Centro e da Zona Oeste de Manaus, resultando no completo esgotamento de dois lagos na Zona Leste.
A navegação enfrentou desafios desde setembro, prejudicando a rota dos navios. Contudo, a reviravolta começou na sexta-feira (24), quando o Rio Negro, em Manaus, iniciou o processo de cheia com uma cota de 13,65 metros. Após oscilações, atingiu a estabilidade em 12,96 metros no dia 17 de novembro.
Agora, segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB), antigo CPRM, o Rio Negro retoma seu ciclo natural de cheias. Na segunda-feira (27), ultrapassou os 14 metros, e nesta terça-feira (28), alcançou 14,25 metros. O SGB observa que, embora tenha havido pequenas descidas em São Gabriel da Cachoeira, em Manaus, o processo de cheia se manifestou.
Este renascimento das águas não apenas reverte os efeitos da seca histórica, mas também impacta positivamente na navegação, permitindo que os navios retomem suas rotas na região desde a semana passada.
Texto: Redação Tempo de Notícias
Com g1 Amazonas