O sistema de estacionamento rotativo “Zona Azul” utilizado no Centro de Manaus e outras áreas da cidade enfrentou críticas na Câmara Municipal na terça-feira (28), levando parte dos vereadores a sugerir o fim da cobrança pelo uso das vagas.
O tema foi debatido após o vereador Rodrigo Guedes (Podemos) apresentar um requerimento solicitando esclarecimentos da Prefeitura de Manaus sobre alegadas irregularidades no sistema.
Outro legislador que se manifestou contra o sistema foi Sassá da Construção (PT), apontando falhas de segurança no “Zona Azul”. Ele propôs que o poder Executivo assuma os custos do estacionamento. “O Zona Azul não tem segurança. Eu acho que o poder público pode assumir esse compromisso, da população não pagar nada”, argumentou.
O vereador Ivo Neto (Patriota), também expressando preocupações, defendeu o fim da cobrança. “Os números de vagas e fiscais não são suficientes, sem contar o aplicativo que sempre dá erro. O que mais a gente recebe de denúncias são as cobranças indevidas. Nós temos que ficar atentos e cobrar essa empresa para que preste e desenvolva um serviço de qualidade para a população”, afirmou.
Audiência pública
Sassá apresentou um requerimento para a realização de uma audiência pública, convidando a empresa Consórcio Amazônia – responsável pelo sistema “Zona Azul” – para prestar esclarecimentos. O Instituto de Mobilidade Municipal Urbana (Immu) e a Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Agemam) também foram convocados.
Zona Azul
Atualmente, o serviço de estacionamento rotativo pago “Zona Azul” disponibiliza 3.863 vagas no Centro de Manaus e Vieiralves. O custo para uma hora de utilização é de R$ 3,50, permitindo que o motorista permaneça na mesma vaga por até três horas. Os créditos podem ser adquiridos online ou com os monitores, com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados, das 8h às 17h.
Texto: Redação Tempo de Notícias
Com informações do portalg1amazonas