Na noite de segunda-feira, 6 de novembro, a Faixa de Gaza testemunhou uma terrível tragédia, com mais de 200 vítimas fatais em bombardeios conduzidos por Israel, de acordo com informações do Ministério da Saúde palestino. O ministério declarou: “Mais de 200 mártires no massacre noturno.”
Esses ataques aéreos ocorreram apesar dos apelos por um cessar-fogo conjunto feitos pelas Agências da Organização das Nações Unidas (ONU) no dia anterior. A declaração das agências enfatizou a urgência do fim da violência, destacando que “Já se passaram 30 dias. Já é suficiente. Isto deve parar agora.”
Além disso, a declaração das agências da ONU revelou que diversos trabalhadores humanitários perderam a vida, incluindo 88 profissionais da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (Unrwa), tornando este o maior número de vítimas mortais das Nações Unidas em um único conflito.
As estatísticas são angustiantes, com mais de 10 mil mortos na Faixa de Gaza e mais de 32 mil feridos, sendo dois terços deles mulheres e crianças, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza (MOH), controlado pelo Hamas. A Cisjordânia também enfrenta sua parcela de tragédia, com 1,9 mil feridos e 111 mortos.
Quando somamos os 1,4 mil mortos em Israel durante o ataque do Hamas em 7 de outubro, o total de vidas perdidas no Oriente Médio nesta guerra ultrapassa 11.422 pessoas.
Enquanto a violência continua a assolar a região, o governo brasileiro tem conduzido a Operação Voltando Em Paz para repatriar cidadãos brasileiros que estavam em Israel e na Cisjordânia. Agora, estão em andamento negociações diplomáticas para resgatar os 34 brasileiros na Faixa de Gaza, que ainda se encontram na região, após quatro listas de estrangeiros cruzarem a fronteira.