O Tribunal de Justiça do Amazonas rejeitou a denúncia do Ministério Público do Amazonas contra Jordana Azevedo Freire, uma das seis pessoas inicialmente denunciadas e que respondia em liberdade no processo que investiga a morte do sargento do exército Lucas Guimarães em setembro de 2021.
Segundo a assessoria do Tribunal, a denúncia foi recusada devido à falta de elementos que demonstrassem, de forma suficiente, a conexão entre a conduta da denunciada e o homicídio, não atendendo aos requisitos do Código de Processo Penal.
Com essa decisão, apenas o marido de Jordana, Joabson Agostinho Gomes, permanece como réu em liberdade, juntamente com outras cinco pessoas, no processo que investiga a morte de Lucas Guimarães.
Os réus no processo são:
- Joabson Agostinho Gomes, que descobriu a suposta relação entre a vítima e sua esposa;
- Romário Vinente Bentes, gerente do supermercado de Joabson e Jordana;
- Silas Ferreira da Silva, suspeito de ser o executor do sargento;
- Kamylla Tavares da Silva, acusada de ajudar Romário a contatar Silas;
- Kayandra Pereira de Castro e Kayanne Castro Pinheiro, ambas foragidas, acusadas de colaborar no contato com Silas.
A mãe de Lucas Guimarães expressou indignação, considerando a decisão “injusta”, contrapondo a convicção da acusação, e o advogado da família, Arthur Cordeiro, não forneceu detalhes adicionais devido ao segredo de Justiça. A reportagem busca contato com as defesas dos réus citados no processo.
O crime ocorreu em setembro de 2021, quando Lucas Guimarães foi assassinado enquanto fechava uma cafeteria em Manaus. As investigações apontaram para um crime passional, relacionado a um suposto caso entre o sargento e Jordana, casada com Joabson Agostinho, que, ao descobrir a traição, teria supostamente ordenado o assassinato. Jordana e Joabson estiveram presos após o crime, mas conseguiram habeas corpus em novembro.
Texto: Redação Tempo de Notícias
Com informações do portalg1amazonas