João Lucas da Silva Alves, conhecido como “Lucas Picolé”, foi novamente preso no município de Iranduba, interior do AM, nesta quarta-feira (24). A Polícia Civil alega que ele é suspeito de participar de um esquema de fraude envolvendo a venda de rifas pela internet.
A prisão ocorreu devido ao descumprimento de medidas cautelares estabelecidas pela Juíza da 4ª Vara Criminal, quando concedeu a liberdade provisória ao suspeito em dezembro, segundo informações da polícia.
De acordo com o delegado titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Cícero Túlio, “Lucas Picolé” estaria utilizando uma nova rede social com mais de 80 mil seguidores para promover sorteios e publicar sobre rifas. Em uma postagem recente, ele teria anunciado o ganhador de um veículo apreendido durante a Operação Dracma.
A prisão ocorreu em um balneário em Iranduba, onde um dos policiais precisou nadar para capturar o suspeito, que tentava fugir pelo leito do Rio Negro.
A “Operação Dracma”, concluída em agosto de 2023, investigou a venda de rifas ilegais e indiciou oito pessoas por 11 crimes. Durante a operação, mais de uma tonelada de produtos de vestuário falsificados foi apreendida, assim como dez veículos, incluindo uma motocicleta adulterada. Além disso, foram encontradas 175 unidades de drogas sintéticas (LSD) e munições de fuzil.
As investigações indicam que “Lucas Picolé” e “Mano Queixo” negociavam armas de fogo e munições, além de estarem envolvidos com o tráfico de drogas sintéticas. Ambos foram presos na “Operação Dracma” em 2023, mas ganharam direito à liberdade em dezembro. A nova prisão ocorreu por descumprimento de medidas cautelares.
Texto: Redação Tempo de Notícias
Com informações do portalg1amazonas