Dias após a Secretaria de Comunicação Social do governo federal ter confirmado que os 261 móveis supostamente desaparecidos do Palácio do Alvorada foram localizados, Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, quebrou o silêncio e comentou sobre o caso. Enquanto o ex-presidente Lula (PT) havia insinuado que os objetos poderiam ter sido levados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Michelle, em um evento do PL Mulher em Rio Branco, capital do Acre, criticou as acusações como sendo parte de uma estratégia de difamação:
“Não se encontra o que não se perdeu”, afirmou a ex-primeira-dama, rejeitando as alegações de sumiço e defendendo a integridade do governo. Michelle também compartilhou sua própria experiência, revelando ter sido alvo de acusações infundadas e esclarecendo detalhes sobre o paradeiro dos móveis em suas redes sociais:
“Tenho todas as fotos, tenho todos os documentos. Eles são tão mentirosos que não ficam nem vermelhos”, declarou, desafiando as acusações feitas contra ela e seu marido. Além disso, Michelle sugeriu que a suposta desaparição dos móveis serviu como justificativa para o uso imprudente de recursos públicos:
“É álibi para poder fazer compras, para poder gastar o dinheiro do contribuinte com irresponsabilidade porque na verdade são capitalistas travestidos de socialistas”, concluiu.
A controvérsia em torno dos móveis desaparecidos também levou Michelle e Jair Bolsonaro a tomar medidas legais contra Lula, buscando uma indenização de R$ 20 mil por danos morais. Enquanto isso, na primeira semana de governo petista, a primeira-dama Janja expôs problemas de infraestrutura no palácio, incluindo infiltrações e janelas quebradas, além do desaparecimento de algumas peças do mobiliário, destacando um cenário de transição tumultuada no cenário político brasileiro.