Em entrevista concedida na terça-feira ao portal Metrópoles, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ), causou controvérsia ao afirmar que o assassinato da vereadora Marielle Franco resultou em ganhos políticos para o PSOL, partido ao qual ela pertencia na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
Brazão alega que “ninguém lucrou mais com o assassinato da vereadora do que o próprio PSOL”, enfatizando uma suposta vitimização eleitoral por parte dos membros do partido. Segundo suas palavras, “eleitoralmente isso interessa ao PSOL. O PSOL não realiza obras, não troca lâmpadas, não asfalta ruas, e não emprega na prefeitura nem em qualquer lugar.”
Ele prossegue mencionando a dependência do PSOL dessas narrativas, citando ainda a delação do ex-PM Ronnie Lessa, que o teria mencionado como mandante do assassinato da vereadora, conforme reportagem do site de esquerda The Intercept Brasil. Brazão conclui afirmando: “Isso é um fato. Não é porque o PSol queira se aproveitar disso. É porque vitimiza e está lá.”