Um estudo publicado na revista PLOS One sugere que dançar não apenas proporciona diversão, mas também contribui para a queima de gordura, redução da circunferência da cintura e diminuição do risco de doenças em pessoas com sobrepeso e obesidade.
Educadores físicos da Universidade de Hunan realizaram uma revisão acadêmica, analisando dados de 654 indivíduos em dez estudos. Concluíram que a prática regular de dança melhorou a composição corporal, reduziu o índice de massa corporal (IMC) e diminuiu medidas na circunferência da cintura. A longo prazo, foi associada a uma redução do risco de diabetes e acidente vascular cerebral (AVC).
Os pesquisadores destacaram que estilos mais criativos, como jazz urbano e hip hop, demonstraram resultar em uma maior perda de gordura e benefícios adicionais no controle da pressão arterial em comparação com estilos mais tradicionais, como balé e dança de salão. A execução de movimentos mais explosivos nos ritmos menos convencionais foi apontada como a possível explicação.
Embora a perda de gordura dançando seja comparável a exercícios aeróbicos, a dança destaca-se pela envolvência de movimentos que abrangem todo o corpo, oferecendo uma alternativa mais agradável e sustentável em comparação com exercícios de longa distância, como corrida na esteira. Os estudos indicam que a frequência de uma hora por prática, pelo menos três vezes por semana, é fundamental para colher os benefícios completos da atividade física.