Em sua última sessão plenária como membro efetivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), realizada em 9 de novembro, Benedito Gonçalves enfatizou a fragilidade da democracia e a necessidade de cuidado e proteção.
O Ministro Benedito Gonçalves, conhecido por seu papel como relator das duas ações que tornaram Jair Bolsonaro inelegível até 2030, fez uma despedida marcante do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em sua última sessão plenária como integrante efetivo do TSE, realizada em 9 de novembro, Gonçalves destacou a importância de proteger a democracia, que ele descreveu como frágil.
Durante seu discurso, Gonçalves refletiu sobre seus 14 meses na corregedoria do tribunal, descrevendo esse período como “vivido de forma intensa”. Ele lembrou os desafios complexos e as decisões difíceis que enfrentou durante sua gestão, sempre buscando garantir um processo eleitoral transparente, justo e democrático.
Aos 69 anos, Benedito Gonçalves continuará atuando como Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Sua atuação como relator das ações que impactaram a elegibilidade de Jair Bolsonaro deixou uma marca significativa em sua trajetória.
Raul Araújo assumirá o cargo de corregedor do TSE, sucedendo a Benedito Gonçalves. Vale destacar que Araújo votou contra a inelegibilidade de Bolsonaro em ambos os processos.
O presidente do tribunal eleitoral, Alexandre de Moraes, em um tom de ironia, brincou sobre a possível manutenção de Gonçalves no cargo, ressaltando o caráter cativante e a serenidade do ministro, que mesmo em momentos difíceis, não deixava de sorrir. A despedida de Benedito Gonçalves do TSE deixa um lembrete sobre a importância de proteger e cultivar a democracia em tempos desafiadores.