Na manhã desta quinta-feira (14/12), o Ibovespa, principal indicador do desempenho das ações na Bolsa de Valores brasileira, atingiu seu ápice histórico nominal, atingindo 131.259,81 pontos. O entusiasmo do mercado já havia sido evidente na véspera, quando o índice renovou sua máxima de fechamento desde junho de 2021, encerrando o pregão a 129,4 mil pontos, com um aumento de 2,42%.
Essa notável alta foi impulsionada pelo otimismo gerado nos mercados após o Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos, indicar o início do ciclo de redução da taxa de juros em 2024. O comunicado do Copom do Banco Central brasileiro, que reduziu a Selic em 0,5 ponto percentual para 11,75% ao ano, também contribuiu para esse cenário positivo.
Operando com sólidos ganhos desde as primeiras horas do dia, o índice registrava um avanço de 1,14% por volta das 11 horas, alcançando os 130.945,59 pontos.
No exterior, a decisão do Federal Reserve americano de manter inalterada a taxa de juros entre 5,25% e 5% ao ano contribuiu para o clima favorável. O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) indicou possíveis reduções de 0,25 ponto percentual ao longo de 2024, representando uma queda de 0,75 ponto percentual dos juros nos EUA no próximo ano.
Enquanto o mercado reagia ao recuo das vendas do varejo brasileiro em outubro, que ficaram abaixo das estimativas, na Europa, a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de manter inalteradas as principais taxas também estava entre os pontos de destaque, mesmo diante da queda consistente da inflação na zona do euro nos últimos meses.