O major Felipe Sommer, do Batalhão de Operações Especiais (Bope) de Santa Catarina, afirmou que a sigla “CPX” significa “cupincha, parceiro do crime”. A declaração do policial foi feita durante uma entrevista ao podcast “Nem me Viu”, do canal do lutador de MMA Fabrício Werdum.
A sigla “CPX” entrou no meio de uma polêmica após o candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparecer com um boné com a sigla durante uma agenda de campanha no último dia 12. Após associações de adversários de que a sigla significa alusão ao crime, defensores de Lula e de movimentos sociais rebateram afirmando que a sigla é uma abreviação de “Complexo do Alemão”, o que também é usado por órgãos oficiais. O caso chegou até ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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No entanto, o subcomandante do Bope Felipe Sommer afirmou que a sigla tem a ver com identidade de criminosos. “Muita dizendo que ‘CPX’ é abreviação de completo. Não é. CPX significa ‘cupincha, parceiro do crime’. Eu tenho oportunidade de conversar com policiais do Rio de Janeiro, que atuam em unidades especializadas, policiais honestos e honrados, que se revoltam com esse tipo de situação. Tenho certeza que se fosse outro candidato naquela condição, ele provavelmente sequer sairia vivo daquele local”, declarou Sommer, em referência à visita de Lula ao Alemão, no dia 13.
O policial do Bope ainda completou dizendo que a fala dele “não é opinião, mas um fato”. “Enquanto Felipe, expondo minha opinião, se é que eu fardado posso me manifestar dessa forma, é revoltante. É revoltante observar indivíduo entretanto em local totalmente dominado pelo tráfico, verdadeiros narcoterroristas. temos série de imagens, dados e estatísticas mostrando o que, de fato, aquela sigla significa. Criminosos utilizando camisetas com aquelas iniciais. Respeito a opinião dos outros. Não discuto opinião, discuto fato. Fato é um só. Opinião, todo mundo pode ter a sua”, disse na entrevista.
Fonte: O Tempo