A transferência para a reserva foi antecipada, uma vez que, pela regras do Exército, o ex-ministro seria automaticamente aposentado no dia 31 de março.
O general sofreu pressão para se aposentar depois de subir em um palanque durante ato político com Bolsonaro no Rio de Janeiro, enquanto era alvo da CPI da Covid no Senado Federal e tinha sigilos quebrados pelos senadores.
Na ocasião, o Exército livrou o ex-ministro de punição e impôs sigilo de 100 anos ao processo disciplinar.
Gestão polêmica
Pazuello deixou o Ministério da Saúde em março, em meio a forte alta de casos e mortes pelo vírus. Além disso, o país patinava na criação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para o tratamento da Covid-19.
Por falhas no enfrentamento da pandemia, o general tornou-se alvo de investigações do Ministério Público Federal (MPF), da Polícia Federal e do Tribunal de Contas da União (TCU).
Ao deixar o ministério, Pazuello ainda assumiu dois cargos no Palácio do Planalto. De secretário de Estudos Estratégicos, da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, e depois de assessor especial, também no mesmo órgão.
Fonte: Metrópoles