O ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro afirmou que não “jogou a toalha” ao mudar de partido, saindo do Podemos e indo para o União Brasil, e deixar de se colocar como pré-candidato à Presidência da República. “Eu não desisti de transformar ou de mudar o país. A ideia é dar um passo atrás ajudar a formação desse centro, dessa via democrática. Não vamos confundir esse centro com aquilo que chamam de Centrão, tá? Mas é dar um passo atrás para a gente conseguir reunir as forças necessárias para a gente ir adiante”, disse Moro. Antes de tentarem romper a hegemonia de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Jair Bolsonaro (Pl) nas pesquisas de intenção de votos, os pré-candidatos da terceira via terão que enfrentar uma batalha interna. Agora começa a disputa para decidir quem vai encabeçar a chapa que concorrerá à cadeira do Palácio do Planalto.
O pré-candidato João Doria (PSDB) prevê uma campanha curta e suja, com uma enxurrada de fake news, quando as candidaturas estiverem consolidadas e a corrida presidencial começar para valer. “É uma maratona que vai se intensificar nos últimos 75 dias. Registrem em suas memórias o que eu estou mencionando aqui: será a campanha presidencial mais curta da história, mais intensa e também mais suja, sobretudo pelas fake news, pelas agressões e pelas mentiras, que são multiplicadas pelas duas partes extremistas, não é só a extrema direita que promove fake news. Ela faz com mais competência do que a extrema esquerda, mas a extrema esquerda também sabe praticar o exercício das fake news e das mentiras”, opinou o ex-governador de São Paulo. Falando a uma plateia de empresários, Doria ainda pregou a extinção da reeleição, que segundo ele é danosa ao país, porque quem está no cargo, muitas vezes, ao invés de governar só pensa em se reelege. Por isso, ele afirmou que defende um mandato único de cinco anos.
Fonte: JP Notícias