O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo IBGE nesta quinta-feira (8/2), revela que o grupo de “alimentação e bebidas” foi o principal impulsionador da inflação em janeiro, enquanto o setor de transportes exerceu influência para conter a elevação dos preços.
Em janeiro, os alimentos e bebidas registraram uma alta de 1,38%, após uma elevação de 1,11% em dezembro. Itens como cenoura (43,85%), batata-inglesa (29,45%), feijão-carioca (9,70%), arroz (6,39%) e frutas (5,07%) foram os principais vilões dessa alta.
Na área de saúde e higiene pessoal, os produtos para a pele (2,64%) e perfumes (1,46%) contribuíram para a elevação de 0,83% e 0,94%, respectivamente. Planos de saúde (0,76%) e produtos farmacêuticos (0,70%) também exerceram pressão sobre a inflação.
Por outro lado, o segmento de transportes apresentou quedas significativas. As passagens aéreas registraram uma redução de 15,22%, enquanto os combustíveis também apresentaram recuos: etanol (1,55%), óleo diesel (1,00%) e gasolina (0,31%). Apenas o gás veicular aumentou (5,86%).
Esses dados destacam a dinâmica complexa da inflação, com pressões divergentes em diferentes setores da economia, refletindo os desafios enfrentados pelos consumidores em meio à volatilidade dos preços.