A partir de setembro, a tarifa de energia elétrica dos consumidores brasileiros sofrerá um aumento com a entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha no patamar 2. Isso significa um acréscimo de R$ 7 a cada 100 kWh consumidos, após um longo período de mais de três anos sob a bandeira verde, que representa condições favoráveis para a geração de energia, e uma breve mudança para a bandeira amarela.
A mudança para a bandeira vermelha ocorre após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) identificar uma piora nas condições climáticas, especialmente a persistência de clima seco e a escassez de chuvas em diversas regiões do país. Essas condições obrigam o acionamento das usinas térmicas, que têm um custo de operação mais alto em comparação às hidrelétricas, encarecendo, assim, o fornecimento de energia.
Desde agosto de 2021, os consumidores não enfrentavam cobranças adicionais nas contas de luz, mas o cenário atual de estiagem força a Aneel a reavaliar a política de bandeiras tarifárias. A última vez que a bandeira amarela foi acionada foi em julho de 2024, após uma sequência de bandeiras verdes que se iniciou em abril de 2022. Com a nova determinação, espera-se que os consumidores sintam o impacto financeiro nas próximas contas, refletindo a necessidade de adaptação às condições climáticas adversas e ao aumento dos custos de geração de energia.