O presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou, um vídeo que circula nas redes sociais de uma suposta produção cinematográfica envolvendo a imagem dele. Segundo o chefe do Executivo, a intenção é “demonizá-lo”.
“Chegou ao meu conhecimento que seria uma cena com a floresta amazônica sendo incendiada e uma motociata sendo parada e eu executado. Tem mais um vídeo que chegou, que não sei se vai rodar pra vocês aí, das pessoas atirando em mim e tem um vergalhão no meu pescoço também”, falou Bolsonaro.
“Foi muito bem feito o vídeo, [com] a cara que tá ali exatamente parecida comigo. E lá no final também tá uma suástica no peito. Não sei qual a intenção desse vídeo, se é pra jogar pra fora do Brasil ou internamente, mas é demonizando a minha pessoa”, completou.
Logo que as imagens viralizaram, alguns políticos da base do governo apontaram a Rede Globo como “dona” da produção. Políticos, como a deputada federal Carla Zambelli, o deputado estadual André Fernandes e o ex-secretário especial da Cultura, Mario Frias, publicaram as fotos e deixaram claro a suspeita.
“A Globo desmente que pertençam a produções suas – seja para canal aberto, canais fechados próprios ou Globoplay – vídeo e fotos que estão circulando nas redes sociais de gravação de obra ficcional mostrando um atentado ao presidente da República. A Globo não tem nenhuma série, novela ou programa com esse conteúdo. Segundo foi informada, a gravação seria de um filme do cineasta Ruy Guerra chamado A Fúria, que pretende fechar a trilogia iniciada com Os Fuzis, de 1964, e A Queda, de 1976”.”
Os filhos do presidente cobraram, sem citar a emissora, uma apuração. Eles também alfinetaram o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
A ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves (Republicanos) – que deve concorrer a uma cadeira do Senado pelo Distrito Federal – apontou que o Ministério Público “precisa investigar” as imagens.
Já o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, afirmou que pediu abertura de inquérito na Polícia Federal para investigar o caso.
Fonte: Metrópoles