O Ministério das Mulheres emitiu uma nota oficial após a divulgação de denúncias de assédio sexual contra o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, encaminhadas à organização Me Too Brasil. De acordo com o comunicado, as acusações são descritas como “graves” e “inadmissíveis”, e a pasta reforça sua postura de intolerância a qualquer forma de violência e assédio.
Entre as denunciantes, está a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que também relatou episódios de assédio envolvendo Almeida. Em sua nota, o Ministério das Mulheres reiterou que a violência contra as mulheres não será tolerada, destacando que as denúncias precisam ser investigadas com celeridade, rigor e perspectiva de gênero. “É inadmissível e não condiz com os princípios da Administração Pública Federal e da democracia”, afirma o comunicado.
A nota também presta solidariedade às vítimas e enaltece a coragem de mulheres que, diariamente, rompem o silêncio para denunciar situações de assédio e violência. “A palavra de vocês terá sempre o nosso crédito e respeito”, enfatizou a pasta, destacando a importância de dar credibilidade aos relatos das vítimas.
Por fim, o Ministério lembrou que as servidoras públicas, assim como trabalhadores terceirizados, são protegidos pelo Programa Federal de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação. O programa oferece suporte como acolhimento, escuta ativa, orientação e acompanhamento para aqueles que denunciam abusos, reforçando o compromisso com a proteção e apoio às vítimas de assédio.