A Polícia Federal (PF) anunciou o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 15 pessoas por associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público, no âmbito das investigações sobre a adulteração da carteira de vacinação contra a Covid-19.
Além de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) figuram entre os indiciados pela PF. Este é o primeiro indiciamento de Cid e Bolsonaro relacionado ao caso das vacinas.
As acusações incluem diversos crimes, como falsidade ideológica de documento público, uso indevido de documento falso e associação criminosa. Entre os indiciados estão também familiares de Mauro Cid, incluindo Gabriela Santiago Ribeiro Cid, acusada de uso de documento falso em nome de suas filhas.
A defesa de Bolsonaro expressou indignação com os “vazamentos contínuos” de informações por parte da PF, argumentando que tais ações são prejudiciais e não seguem os procedimentos técnicos e formais adequados.
Agora, o Ministério Público Federal (MPF) analisará o caso para decidir se apresentará denúncia à Justiça ou se arquivará o processo, dando continuidade ao desdobramento desse escândalo envolvendo a falsificação de registros de vacinação contra a Covid-19.