As Forças Armadas da Rússia negam a responsabilidade pelo bombardeio na usina nuclear de Zaporozhye, no sul da Ucrânia, onde um incêndio foi provocado pelo ataque na noite da última quinta-feira, 3. Em entrevista a repórteres da agência de notícias russa Ria Novosti, o porta-voz do Ministério da Defesa do país, o major-general Igor Konashenkov, acusou nacionalistas ucranianos anti-Rússia de realizarem a ação com o objetivo de incriminar o Kremlin de ‘contaminação radioativa’ na Europa.”Ontem à noite, no território adjacente à usina, o regime nacionalista de Kiev tentou implementar uma provocação monstruosa. Uma patrulha da Guarda Nacional [russa] foi atacada por um grupo de sabotagem ucraniano enquanto patrulhava a área protegida adjacente à usina nuclear de Zaporozhye”, disse.
A Rússia afirma que a usina está ocupada por suas forças desde 28 de fevereiro, bem como a cidade de Energodar e os arredores. Ela ainda diz que, após a dominação da região, funcionários da usina continuaram normalmente o trabalho planejado realizado no local. Segundo o ministério da Defesa, os militares ucranianos que guardavam a usina nuclear deixaram as instalações antes mesmo da chegada das tropas russas.
O general Konashenkov ainda disse que as palavras utilizadas pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em vídeo divulgado nas redes sociais para falar sobre o incêndio “não deixam dúvidas” de que a situação teria sido organizada para “acusar a Rússia de criar uma fonte de contaminação radioativa” [na Europa]. No Twitter, o conselheiro do Chefe do Gabinete da presidência da Ucrânia, Mykhailo Podolak, publicou um vídeo (veja abaixo) da usina junto da declaração de que “Toda a Europa corre o risco de repetir a catástrofe nuclear. Os russos devem parar o fogo!”.
Fonte: JP Notícias