Representante do governo dos Estados Unidos consultaram recentemente o Brasil sobre a possibilidade do país aumentar a produção de petróleo. Pedido que acabou não sendo acolhido. A notícia foi dada, inicialmente pela agência internacional de notícias Reuters e confirmada em seguida pelo site Jovem Pan. Era março deste ano quando houve esta consulta, no início da guerra entre a Rússia e Ucrânia. Grandes consumidores globais de petróleo e derivados, os EUA estavam preocupados com a oferta de óleo e também com os presos, que continuam elevados e empactando o bolso de consumidores no Brasil e de todo mundo. Essa consulta, inicialmente foi feita do Departamento de estado dos Estados Unidos para o governo brasileiro. Depois teria descido um degrau e chegado até a Petrobras, que é a grande responsável pela produção de petróleo e gás em todo o país. A negativa teria sido dada pela estatal. Executivos da empresa teriam dito que é a estratégia de produção não se baseia pela diplomacia, mas por um planejamento e que, no curto prazo, era impossível aumentar a oferta de petróleo para atender o anseio norte-americano.
O departamento de estado dos EUA se pronunciou sobre a notícia, veiculada nas últimas horas, e não negou a consulta ao governo brasileiro. Porém, não entrou em detalhes: “Estamos fazendo todo o possível com os nossos aliados e parceiros para mitigar os impactos econômicos nas ações russas em outras economias, como o Brasil”, disse um representante do governo dos EUA. A Petrobras tem planos para aumentar cada vez mais a sua produção nacional de óleo e gás, mas a partir de um planejamento. A perspectiva da estatal é que, nos próximos cinco anos, a produção de petróleo no país aumente na casa de 0,5 milhão de barris ao dia.
Fonte: JP Notícias