O Amazonas registrou crescimento de 11,4% no setor de serviços, em 2021, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento está acima da média nacional, que foi calculada em 10,9%. O estado ficou entre os 12 que tiveram melhor desempenho no segmento econômico no Brasil.
O segmento ainda registrou aumento de 15,8% nas receitas de empresas. Os números representam um salto de crescimento em relação ao mesmo período de 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19. Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Jório Veiga, o crescimento mostra a capacidade de reação do ramo em meios às dificuldades causadas pela pandemia.
“Esse setor, que foi um dos que mais sofreram durante a crise, vem mostrando a capacidade de se reinventar e até mesmo crescer, desde o início da pandemia. Apesar de algumas empresas terem fechado, muitas outras abriram, e os empreendedores tem buscado atender aos consumidores com mais rapidez e de melhor forma, aproveitando as oportunidades do mercado”, afirmou o secretário.
Em 2021, o número de empresas abertas registrado pela Junta Comercial do Estado do Amazonas (Jucea) foi 19% maior que no ano anterior. O setor que impulsionou esse aumento foi justamente o de empresas prestadoras de serviço, representando metade dos empreendimentos abertos no ano passado.
“Acreditamos que o pacote de medidas fiscais e de linhas de crédito do governo estadual para os empreendedores, aliado às inovações e investimentos tecnológicos e de mão de obra qualificada, feitos pela autarquia, contribuíram para reduzir os impactos econômicos causados pelo Covid-19”, defendeu Maria de Jesus Lins, presidente da Jucea.
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