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    Esporte

    Davi derrubou Golias: A noite em que o Botafogo lembrou ao mundo quem somos nós

    RedaçãoBy Redação20/06/2025
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    A vitória do time alvinegro contra a máquina francesa pode representar o começo do renascimento do futebol brasileiro.

    Há exatos quatro anos, o Botafogo entrava em campo pela 5ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B em meio a sua maior crise esportiva e financeira. Em campo, via-se algo rotina naqueles últimos anos, um time apático que, mais uma vez, era derrotado contra uma equipe considerada mais fraca: o Náutico, na ocasião, por três a um, com direito a gol contra e dois gols nos minutos finais.

    Passados quatro giros da Terra em torno do Sol, se há algum botafoguense que ficou em coma nesses últimos anos, certamente pensará que está no céu ao acordar. O alvinegro não só saiu da “lama”, como é um dos times mais ricos do país, atual campeão da América do Sul e do Brasil e acaba de vencer o melhor time do mundo na atualidade.

    A vitória do Botafogo em Los Angeles na noite desta última quinta-feira (19/6) não representa só mais um lindo capítulo de redenção da história de um dos principais clubes do mundo (o que mais cedeu jogadores para a Seleção Brasileira), mas também o início de uma “revolução” que pode representar o renascimento do futebol.

    A poesia do impossível 

    O futebol não tem lógica. Tem alma. Tem sangue. E ontem ela pulsou em preto e branco. No velho Rose Bowl, o mesmo palco onde o Brasil celebrou o tetra em 1994, foi o Botafogo quem escreveu um novo capítulo. Não da história apenas de um clube. Mas de um povo.

    Um a zero. Apenas um gol. Mas representou muito mais. Havia muito tempo que uma bola balançando a rede do gol não chocava tanto. Igor Jesus. Um nome pra que será eterno para os botafoguenses. Mostrou para o Everaldo, do Fluminese, o que um 9 faz quando recebe a bola da sua vida. Um passe de Savarino. Um desvio. Um silêncio. E então: o grito. Do banco. Da arquibancada. Do povo. Do Brasil.

    Porque naquele instante, não era só o Botafogo que vencia. Era a América do Sul que revidava. Era o Brasil, cansado de apanhar calado, que levantava a cabeça. E dizia: ainda estamos aqui. Ainda somos gigantes.

    O fim da freguesia 

    O Botafogo quebrou um tabu de quase 13 de anos de equipes europeias contra times brasileiros: a última vez que isso havia acontecido foi em 2012, quando o Corinthians, de Tite, pintava o mundo de branco e preto e vencia o Chelsea pela final do Mundial daquele ano.

    Desde então, times do Brasil iam para o Mundial para atuar em jogos contra o Europeus se contentando com o “jogar de igual para igual”. No entanto, nesta Copa do Mundo de Clubes, torneio inédito que tem sua primeira edição realizada nos Estados Unidos, além do Botafogo, todos os times brasileiros não só jogaram bem contra os Europeus, como nos casos de Fluminense e Palmeiras, que colacaram o Borussia Dortmundo e o Porto contra as cordas.

    O Mundial que reencontra o Brasil 

    Quando foi a última vez que um flamenguista ou um tricolor sorriram com o feito do Botafogo? Quando foi que o rival deixou de lado a camisa para vestir a pátria? O Mundial está fazendo isso. Desafiando as fronteiras do clubismo. Unindo o que parecia inquebrável. Porque há algo mais profundo do que a rivalidade: o orgulho de sermos quem somos.

    A Seleção desaprendeu isso. Desaprendeu o cheiro do Maracanã. A dança do campinho de barro. A lágrima da mãe que vê o filho se tornar herói de um bairro. O Brasil é o país do futebol. Mas o futebol, há tempos, se exilou do Brasil. Ontem, ele voltou.

    Talvez a gente seja hexa no ano que vem. Talvez não. Mas o que ficou claro é que a camisa ainda pesa. Que o futebol ainda é nosso. E que, quando jogamos juntos, somos imbatíveis. Ontem, o Botafogo jogou por todos nós. E venceu. Não por um título. Mas por algo maior: a memória do que somos. Brasil. País do futebol. Ainda. Sempre.



    Fonte e Foto: Léo Dias

    #Botafogo
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