No 21º dia do conflito entre Israel e o Hamas, o número oficial de mortos atingiu 8.726. Essa escalada segue novas incursões terrestres israelenses em Gaza, com o exército israelense se preparando para uma retaliação significativa desde o ataque de 7 de outubro. A região continua a ser alvo de ataques aéreos diários.
À medida que Israel intensifica sua presença em Gaza, o número de mortos no conflito atingiu 8.726, até quinta-feira, 26 de outubro. Esse conflito foi iniciado pelos ataques do Hamas, que resultaram em 1.400 vítimas em Israel. Enquanto isso, no território palestino, 7.326 pessoas morreram desde o início da guerra, de acordo com o relatório do Ministério da Saúde de Gaza na sexta-feira, 27 de outubro. Vale ressaltar que entre as vítimas no enclave palestino estão 3.038 crianças, conforme relatado pelo ministério, com 18.967 pessoas feridas devido aos ataques aéreos israelenses em resposta à ofensiva do Hamas.
Além disso, o exército israelense atualizou o número de reféns mantidos pelo Hamas para 224. Na quinta-feira, 26 de outubro, tanques israelenses entraram na parte norte da Faixa de Gaza, destruindo infraestrutura e túneis naquela que foi descrita como a maior “incursão limitada” pelo porta-voz do exército, Richard Hecht. Ele alertou que tais operações servem como ensaio para uma incursão terrestre maior no futuro, com mais ações planejadas.
Diante desses acontecimentos, Israel se prepara para uma grande incursão terrestre em Gaza em retaliação ao ataque de 7 de outubro, continuando os bombardeios diários. A região enfrenta uma crise humanitária sem precedentes, com mais de 1,4 milhão de pessoas – mais da metade de sua população – deslocadas para o sul após a ordem de evacuação do exército israelense na metade norte, por motivos de segurança. É importante destacar que entre as vítimas desse conflito estão estrangeiros que foram mortos, feitos reféns, estão desaparecidos ou aguardam na região palestina para deixar o local e retornar a seus países de origem.
As mortes de mais de 200 cidadãos estrangeiros, muitos dos quais também possuíam nacionalidade israelense, foram confirmadas por seus respectivos países. Estes países e as vítimas relatadas são os seguintes:
- Tailândia: 33 mortos e 18 sequestrados.
- Estados Unidos: 31 mortos e 13 desaparecidos.
- França: 31 mortos e 9 sequestrados.
- Ucrânia: 21 mortos e 1 desaparecido.
- Rússia: 19 mortos, 2 sequestrados e 7 desaparecidos.
- Reino Unido: 12 mortos e 5 desaparecidos.
- Nepal: 10 mortos.
- Argentina: 9 mortos e 21 desaparecidos.
- Canadá: 6 mortos e 2 desaparecidos.
- Romênia: 5 mortos e 1 refém.
- Portugal: 4 mortos e 4 desaparecidos.
- China: 4 mortos e 2 desaparecidos.
- Filipinas: 4 mortos e 1 desaparecido.
- Áustria: 4 mortos e 1 desaparecido.
- Itália: 3 mortos.
- Belarus: 3 mortos e 1 desaparecido.
- Brasil: 3 mortos e 1 desaparecido.
- Peru: 3 mortos.
- Paraguai: 2 desaparecidos.
- Tanzânia: 2 desaparecidos.
- Sri Lanka: 2 desaparecidos.
- Chile: 1 morto.
- Turquia: 1 morto.
- Espanha: 1 morto.
- Colômbia: 1 morto.
- México: 1 desaparecido.
- Holanda: 1 sequestrado.
- Uruguai: 1 sequestrado.
Outros países também relataram perdas, mas números específicos não foram fornecidos. A Alemanha reconhece menos de dez cidadãos alemães mortos e “um pequeno número com dois dígitos” de reféns. Camboja, Austrália, Honduras, Azerbaijão, Irlanda e Suíça confirmaram a perda de um de seus cidadãos, sem relatos de desaparecidos.