Nesta terça-feira (22/02) pela manhã, ocorreu a oficina que trata sobre o ordenamento e regularização dos flutuantes localizados no Tarumã-Açu, o encontro contou com a participação de empresários que compõem a Associação dos Flutuantes do Rio Tarumã-Açu – AFLUTA, com a Cooperativa dos Profissionais de Transporte Fluvial da Marina do Davi – ACAMDAF e órgãos públicos das esferas Federal, Estadual e Municipal, contando ainda com a presença de agentes da área de segurança pública, a qual foi um dos temas mais relevantes abordados na ocasião.
É de conhecimento público que a região tem sido cenário de entretenimento e diversão para muitos grupos de famílias e amigos, até porque mais de 90% dos flutuantes ali instalados são para locação segundo informações da AFLUTA, e durante os finais de semana, principalmente aos domingos, as atividades se intensificam bastante no Tarumã-Açu.
Nos dias atuais, devido a não regulamentação dos flutuantes frente ao município de Manaus (não por falta de vontade dos empresários da associação, mas sim, falta de alinhamento junto ao poder público municipal) onde os empreendimentos não podem ser regularizados junto a Secretaria Municipal de Finanças e Tecnologia da Informação – SEMEF, por serem considerados embarcações e não terem registro de IPTU, esta situação e a ausência de outros órgãos públicos, tem colaborado para uma série de eventos negativos como: flutuantes sem tratamento adequado de dejetos, poluição visual da área, frequentes delitos como furtos e roubos, desorganização no ordenamento dos empreendimentos, entre outros problemas graves que a região apresenta.
O intuito da Oficina técnica de Ordenamento dos Flutuantes do Tarumã-Açu, foi justamente estreitar as tratativas dos poderes públicos competentes com os empresários da área, visando a convergência de demandas e buscando soluciona-las de forma objetiva, pois é de suma importância para o poder público saber os anseios da população para que possa realizar ações em prol dela.
Segundo a Diretora de Turismo da Manauscult, Dra. Oreni Braga, que esteve a frente da ação, a mesma destacou “Esse é um seguimento único que desenvolve atividades turísticas nas águas e simboliza uma atividade ímpar para a Capital, para o Estado do Amazonas e para o Brasil, já que a cidade de Manaus sempre esteve de costa para os rios, e o ordenamento e a regulamentação desse segmento turístico oferecerá aos agentes de viagens e operadores de turismo receptivo a oportunidade de oferecer aos seus clientes um turismo de entretenimento contemplativo de um dos maiores rios do mundo. A preocupação da Prefeitura de Manaus, por intermédio da Manauscult é de implantar na Capital o turismo legal em todos os segmentos, e preparar a cidade para receber, mais e melhor o turista, com prestadores de serviços qualificados oferecendo segurança e bem-estar aos nossos visitantes”.
Ao final da Oficina, os participantes sairam muito otimistas, acreditando nesse esforço em conjunto e crendo que a ação trará ótimos resultados para os empreendimentos da região e para o turismo local.