Em evento realizado em São Paulo nesta quinta-feira, 21, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou seus adversários políticos. Ao lado de Gleisi Hoffmann, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Lula chamou o presidente Jair Bolsonaro de “desqualificado moralmente” e disse que o mandatário é um “estimulador do ódio e da discórdia”. “Uma pessoa que não prega nenhum sentimento de paz e vive enganando muita gente boa, da igreja evangélica, dizendo que ele é o bem, ele é o representante de Deus e quem não está com ele é comunista, é o mal. O Brasil nunca teve um presidente tão desqualificado moralmente”, afirmou o ex-presidente, que também criticou o ex-governador de São Paulo e pré-candidato à presidência da República João Doria (PSDB).
Ao lado de Fernando Haddad (PT), Lula afirmou que a derrota do petista para João Doria na disputa pela Prefeitura de São Paulo, em 2016, foi uma das maiores tristezas da sua vida e completou dizendo que Doria não terá futuro na política. “Qual é o critério que induz a pessoa a deixar dois educadores de fora e eleger alguém que é uma pessoa que não tem nem passado, nem presente e certamente não tem futuro político”, questionou. Doria rebateu o comentário nas redes sociais. “Sobre passado e futuro, vamos debates? Menos ódio, mais solução. Topa?”, questionou o pré-candidato no Twitter.
Nas falas de Lula também sobraram críticas a Arthur do Val, agora ex-deputado estadual, que anunciou sua renúncia ao cargo após escândalo por áudios a respeito de mulheres ucranianas. Ao comentar o caso, Lula pediu que os eleitores vejam o histórico dos candidatos antes de votar. “Vamos ver o que aconteceu com o cara que foi deputado aqui em São Paulo e chamava ‘mamãe falei’. Pega o discurso dessas pessoas durante a campanha. Porque se você não analisar o histórico das pessoas, a vida das pessoas, o que eles fizeram, você pode sempre estar colocando uma raposa para tomar conta das galinhas”, reforçou.
Fonte: JP Notícias