O preço da gasolina nas bombas subiu pela quarta semana seguida, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Entre os dias 01 e 07 de maio, o valor médio do litro de gasolina passou de R$ 7,283 para R$ 7,295, o que representa uma alta de 0,16% em relação ao período anterior. Com isso, o preço do combustível registrou um novo recorde, chegando a R$ 8,999 o litro na cidade de Tubarão, em Santa Catarina. A mínima ficou em R$ 6,199. Ao todo, foram analisados 5.146 postos. O óleo diesel avançou 0,3% no intervalo pesquisado pela ANP, indo de R$ 6,610 para R$ 6,630. A Petrobras está sem anunciar reajuste desde 11 de março, quando o preço da gasolina sofreu aumento de 18,8%, enquanto o diesel, de 24,9%.
Na última quinta-feira, 5, o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou o fato da empresa estar lucrando durante a crise causada pela pandemia da Covid-19 no mundo e a guerra na Ucrânia, que impactou o valor dos combustíveis. Em sua live semanal, o chefe do Executivo disse que o lucro da estatal é “um estupro” e que um possível reajuste vai “quebrar o Brasil”. No dia seguinte, o presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, aproveitou a apresentação de resultados financeiros da estatal para defender a política de preços. “Não podemos nos desviar da prática de preços de mercado, condição necessária para a geração de riqueza não só para a companhia, mas para toda a sociedade brasileira, fundamental para atrair investimentos para o país e para garantir o suprimento de derivados que o Brasil precisa importar”, declarou.
Fonte: JP Notícias