A pesquisa Ipespe publicada na quarta-feira (6/4), aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda como líder, com 44% das intenções de voto, mantendo o mesmo percentual destacado na estimativa anterior.
A distância para Jair Bolsonaro (PL), contudo, caiu com a desistência do ex-juiz Sergio Moro em concorrer ao Planalto. O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), subiu quatro pontos percentuais e atingiu 30%.
O ex-juiz da Lava Jato, que trocou o Podemos pelo União Brasil na semana passada e anunciou que no “momento” abria mão da pré-candidatura presidencial, tinha 9% das intenções de voto na pesquisa passada e estava em um distante terceiro lugar.
Sem ele, também oscilaram positivamente na pesquisa Ciro Gomes (PDT), que passou de 7% para 9% e agora ocupa essa terceira posição; João Doria (PSDB), que foi de 2% para 3%, e Simone Tebet (MDB), que foi de 1% para 2%.
Também os votos nulos e brancos aumentaram sem Moro na disputa, saindo de 9% no levantamento anterior para 12% agora.
Nos cenários de segundo turno, o ex-presidente Lula se manteve vencendo contra todos os principais candidatos. Em uma eventual disputa entre ele e Bolsonaro, o petista venceria por 53% a 33%.
Já o atual presidente tem vantagem numérica em apenas um enfrentamento, contra Doria. Ainda assim, o resultado mostra um empate técnico, de 39% a 38%, com 24% de votos nulos.
Bolsonaro continua com a maior rejeição entre todos os candidatos, com 61% dos entrevistados afirmando que não votariam nele em nenhuma hipótese — 2 pontos abaixo da pesquisa anterior. Doria continua como o segundo mais rejeitado, com 57% dizendo que não votariam de jeito nenhum, enquanto 43% deram a mesma resposta sobre o voto em Lula e Ciro.
A pesquisa mostrou ainda que a desaprovação do governo Bolsonaro se mantém elevada, com 63% dos entrevistados dizendo que desaprovam o governo, ante 65% no levantamento anterior.
O mesmo percentual afirma que a economia brasileira está no caminho errado, sem variação em relação à pesquisa anterior. Já o número que considera a economia no caminho certo oscilou 2 pontos para cima, chegando a 29%.
Fonte: UOL